28 de maio de 2008

Cyndi Lauper





Cyntia Ann Stephanie Lauper nasceu no dia 22 de junho de 1953, em Nova York. Cyndi começou a tocar violão aos 12 anos, quando também escreveu a primeira música, chamada “Greensleeves”. As experiências profissionais na área musical chegaram em 1977, com a participação em bandas cover, cantando Led Zeppelin, Bad Company e Jefferson Airplane, entre muitos outros. Naquele ano, Cyndi teve problemas com suas cordas vocais pelo excesso de uso da voz, o que a deixou afastada dos palcos por um tempo.Após uma terapia para a voz, a cantora criou uma banda, a Blue Angel, ao lado de John Turi, um multi-instrumentista. Em 1980, lançou o primeiro disco, homônimo, que serviu para colocá-la de vez no mercado fonográfico. Três anos se passaram e Cyndi pôde comemorar o contrato para sua carreira solo com a Portrait Records. O álbum de estréia, “She’s So Unusual”, vendeu cerca de 4,5 milhões de cópias nos Estados Unidos.Quatro canções entraram para o Top 5: “Girls Just Want To Have Fun”, “Time After Time”, “All Through The Night” e “She Bop”. Ainda em 1983, Cyndi recebeu diversos prêmios, entre eles o de melhor revelação do Grammy, um resultado incrível para o primeiro disco. O ano seguinte foi bem puxado, ela trabalhou sem parar e esteve em 150 cidades, chegando à marca de 300 shows. Uma curiosidade sobre o material é que as camisetas vendidas com o nome de Cyndi foram desenhadas por ela mesma.Em 1985, Cyndi Lauper voltou às paradas musicais com “The Goonies ‘R’ Good Enough”, canção tema do filme “The Goonies”. Ela ainda esteve no USA for África, em que vários artistas gravaram um disco com a música “We Are The World” para ajudar no problema da fome no continente. No ano seguinte, saiu o segundo disco solo, “True Colors”, pela gravadora Sony, com co-produção da cantora. A música título recebeu, ainda, uma indicação ao Grammy. Entre as participações do disco, estavam: Billy Joel, Nile Rodgers, Rick Derringer e Aimme Mann. Após um bom tempo divulgando o novo trabalho, Cyndi participou de um projeto político na União Soviética com outros grupos para gravar “Music Speaks Lauder Than Words”, com a canção “Cold Sky”.A popularidade de Cyndi era incrível e logo veio a estréia no cinema, no filme “Vibes”, com Jeff Goldblum, que foi malhado pela crítica em 1988. Mas no ano seguinte, ela estava de volta com o novo álbum, “A Night To Remember”. O sucesso dela não havia mudado: canções nas paradas musicais, turnês esgotadas e prêmios para músicas e clipes. Alguns meses depois, ela voltou ao set de filmagens em “Fora de Controle”. Mas desta vez foi especial, pois foi lá que conheceu David Thornton, com quem se casou em 1991.No mesmo ano do casamento, Cyndi lançou “Hat Full Of Stars”, que tornou-se o disco mais elogiado de sua carreira. A revista Rolling Stones e os jornais The New York Times e The Los Angeles Times não pouparam elogios.Em 1994, mais um novo projeto para Cyndi: a estréia em Sitcom. Ela foi a convidada da série “Mad About You”, uma das comédias de maior sucesso nos Estados Unidos e chegou a ser indicada a um prêmio pela participação no Emmy. Apenas um ano depois, ela repetiu a dose participando novamente da série e, desta vez, levou o prêmio Emmy.Em 1996, Cyndi lançou o disco “Sisters of Avalon”, no Japão, que só chegou ao resto do mundo no ano seguinte. Ela co-escreveu todas as 13 canções, 11 delas com o seu tecladista, Jan Pulsford. Em abril de 1997, um pouco antes de entrar em turnê nos Estados Unidos como convidada de Tina Turner, Cyndi anunciou que estava grávida. Em novembro, nasceu o filho, Declyn Wallace.Em 1998, Cyndi foi convidada a estrelar sua própria série, mas ela nunca foi lançada. No final do ano, lançou um álbum de músicas natalinas e terminou seu contrato com a Sony. O ano seguinte também foi fraco, ela esteve em dois episódios de “Mad About You” e participou da turnê de Cher. A procura por uma nova gravadora continuava e nos dois anos seguintes, ela apenas lançou um filme independente chamado “Os Oportunistas”. O novo álbum só foi gravado em 2001, “Shine”, pelo selo Edel, mas nunca chegou às lojas, por desistência do próprio selo e os fãs tiveram acesso ao trabalho apenas pela Internet.Em 2003 saiu “At Last”, pela Epic (Sony), que conta com várias regravações dos sucessos de Cyndi, entre outras versões. Foi o empurrão necessário para colocá-la novamente em evidência, ela esteve em vários programas de TV e iniciou uma turnê mundial em 2004. Uma surpresa para os fãs japoneses é que, em abril do mesmo ano, “Shine” foi lançado depois de três anos de espera. Ainda em 2004 chegou às lojas o DVD “Live...At Last”, trazendo uma apresentação ao vivo de Cindy Lauper no Town Hall, em Nova York, no dia 11 de março de 2004. Em 2005 a cantora anunciou o lançamento do disco ”The Body Acoustic”, reunindo grandes sucessos de sua carreira em versão desplugada, além de duas faixas inéditas. O disco contou ainda com as participações de nomes como Sarah McLachlan, Jeff Beck, Shaggy e Kelly Osbourne.










Cyndi Lauper e a moda




A década é de 80. O nome é Cyndi Lauper. Quem não se lembra das calças baggy ou semi-baggy? Ou do batom 24hrs? Ombreiras, cores ácidas, o culto ao corpo, leggings, polainas, Walkman da Sony amarelo, Rock in Rio, Lolo (que se tornou Milkybar), Top Gun, Genius, tule no cabelo, faixas na testa, Miami Vice, Michael Jackson, The Cure, Billy Idol, Madonna, Menudos, e Cyndi Lauper? Discrição nunca foi um ponto muito forte dela, mesmo porque a década lhe proporcionava esse poder. Seu cabelo era muito colorido, seus hits estavam em todas as paradas.Os anos 80 serão eternamente lembrados como uma década onde o exagero e a ostentação foram marcas registradas. Os seriados de televisão, como Dallas, mostravam mulheres glamourosas, cobertas com jóias e por todo o luxo que o dinheiro podia pagar. Os yuppies, executivos jovens sedentos por poder e status, também eram outro movimento.A moda apressou-se por responder a esses desejos, criando um estilo nada simplório. Num afã em ostentar, todas as roupas de marcas conhecidas tinham seus logos estampados no maior tamanho possível, com preços proporcionais. O jeans alcança seu ápice, ganhando status. E os shoppings tornaran-se paraíso dos consumistas.Mas, não bastava ser bem-sucedido e bem-vestido. Nessa década, ter um corpo bonito e saudável era essencial para o sucesso. Assim, numa continuidade pelo amor aos esportes inaugurado na década anterior, explodiram academias por todos os cantos, onde os freqüentadores iam com suas polainas e collants para as aulas de aeróbica, movidas por músicas dançantes e ritmadas, com temática comum: ginástica, poder, sucesso.Influenciando as roupas, o espírito esportivo levou o moletom e a calça fuseaux para fora das academias e consagrou o tênis como calçado para toda hora. Este último também fez ressurgir a moda de calçados baixos, como os mocassins, tanto multicoloridos como clássico.O look "molhado", conseguido com gel e mousse para cabelos, fez a cabeça de homens e mulheres, ao lado das permanentes fartas e topetes tão altos quanto se conseguisse deixá-los.A cartela de cores era vibrante, prezando por tons fortes e fluorescentes, com jogos de tons e contrastes.A modelagem era ampla. As mulheres, que nesse momento ingressaram maciçamente no mercado de trabalho à procura por cargos de chefia, adotaram o visual masculino. Cintura alta e ombros marcados por ombreiras era a silhoueta de toda a década, ao lado de pregas e drapeados para a noite ou dia. A moda masculina seguiu o mesmo estilo, com ternos folgados e calças largas. Para os acessórios, tamanho era sinônimo de atualidade.A música se consagrou como formadora de opinião e estilo, levando ao estrelato cantoras como Madonna, que influenciou a sociedade com seu estilo livre e despudorado. O Punk, New Age e Break também merecem destaque.Em um universo tecnológico (o Atari surgiu nessa época), a moda também inspirou-se no Japão, emergente com suas novidades, e em tudo o que fosse eletrônico... neons, computadores, automáticos....Mas Cyndi Lauper manteve sempre seu senso de pudor, e influenciou garotas em todo o mundo com seu jeito irreverente, seu cabelo que mudava periodicamente (as vezes com apenas um lado da cabeça raspada), suas roupas esvoaçantes e exageradas com cores variadas. Mas não foi foi só nessa época que ela encanta. Até hoje é possível encontrar "Minis-Cyndi" (e é claro eu me encontro entre elas!). Seu show no Brasil está marcado para o fim desse ano. E é óbvio que eu vou. Será o show da minha vida, definitivamente. Daí já posso então até morrer feliz...Afinal, Girls Just Wanna Have Fun!

Um comentário:

Barbara Cardoso disse...

Adorei o post sobre Cyndi Lauper. Melhor cantora que ela não há. Com certeza irei ao show!!!

Cyndi Lauper sempre!!!!!!!!